Para refrescar...

         A cerveja (do latim  cerevĭsĭa, que por sua vez vem do gaélico) é uma bebida produzida a partir da fermentação de cereais, principalmente a cevada maltada, e acredita-se que tenha sido uma das primeiras bebidas alcoólicas a serem desenvolvidas pelo ser humano.

Duda, Flávia e Tati

       Panelinha da Mila encontrou um grupo de amigas, amantes da boa cevada, que fundaram um grupo dedicado a provar e (produzir) essa famosa paixão nacional brasileira. Formado por seis independentes mulheres, que apreciam a iguaria e se reúnem regularmente no Delirium Café (Ipanema), a FemAle nasceu da vontade das amigas em desbravar e explorar todos os sabores da cerveja.

Delirium Café (Ipanema)

       Para provar que elas entendem do que estão falando, Flávia Melo (funcionária Pública), elege ao lado de Tatiana Gomes (advogada), as cervejas indispensáveis para o  verão. "Aqui (Delirium Café) tem a Weihenstephan na torneria de chope. É feita pela cervejaria mais antiga do mundo. É incorpada, mas cai bem na estação mais quente do ano" - conta Tatiana. Ao lado dela, Flávia, escolheu um outro tipo de cerveja e forneceu uma explicação  técnica para justificar a sua escolha: "Gosto das cervejas de trigo. Elas têm muita carbonatação o que dá uma sensação de frescor. A Erdinger é uma que se encontra com certa facilidade."

Aberto há seis meses o Delirium Café, localizado na Rua Barão da Torre (2502-0029), foi inaugurada como a primeira filial brasileira da grife belga, do grupo da famosa cerveja Delirium Tremens - tem 5 torneiras de chope e cerveja.

     De uma das torneiras, sai o chope Colorado Indica, favorito de Luciana Tavares (arquiteta), da FemAle - "Gosto do amargor e do equilíbrio com o corpo da bebida" - comentou ela. Mais que amargor, a consultora empresarial Eduarda Dardeau gosta mesmo de um azedume. Ao indicar a cerveja estilo Lambic da marca Cantillon, ela suscitou polêmica no grupo: " é um cerveja clara, leve, de baixo teor alcoólico, boa para o calor. Mas é bem azeda."  Enfim, elas entendem do assunto, tiramos o chapéu ;)

Leonardo Botto

     Existem também os clubes mistos, como a carioca AcervA, que conta com 80 membros. "Fazer cerveja é um processo que dá trabalho, mas é simples. É que nem cozinhar " - comparou o mestre cervejeiro Leonardo Botto, que mantém um curso de fabricação de cerveja artesanal. Que por sinal, é um mercado em franca expansão e que cresce a goles largos. 
                        wwww.bottobier.com.br 

http://www.vagaobeer.com.br/


     Na contramão dos especialistas, o blog Panelinha da Mila, dá uma super dica para fugir desse calor e apreciar uma boa cervejinha. Encontramos em Itaipava, na Região Serrana do Rio de Janeiro, o Vagão Beer & Food (shopping estação Itaipava). Um lugar super agrádavel, que tem em seu cardápio todas as cervejas do mundo e acompanhamentos variados.

Vale a pena subir a serra e conferir! Lembramos que mesmo com todos o problemas caudado pelas chuvas, o restaurante está funcionando.

Recomendamos o Vagão. Se beber, não dirija =)

          

           Saiba mais:

Quem dita as regras de etiqueta de uma cerveja à mesa são os belgas. Merecidamente. Afinal, estamos falando de um país que produz 1.680 marcas diferentes. E com 600 variações. Para cada uma delas, acredite, existe um tipo de copo. Além, dos copos especiais, é prática na Bélgica usar taças de vinhos e Flûtes, como no caso da Deus, tipo especial de cerveja fermentada por, no mínimo, um ano. E engarrafada em frascos semelhantes  aos do champanhe Dom Perignon.