Famosa e reconhecida por sua variedade e qualidade no mundo todo, a Cozinha Peruana surpreende por sua riqueza de sabores, aromas, texturas e cores. Respeitada em todo o mundo, tem conquistado, também, os brasileiros que já encontram bons restaurantes peruanos, sobretudo nas grandes Capitais.
Fiel reflexo da identidade do país, a Cozinha Peruana resulta da fusão de culturas e influências diversas - indígenas, europeus, africanos e asiáticos - herdadas através de séculos de convivência, somadas à uma variedade de produtos e ingredientes gerados pela privilegiada diversidade biológica e climática do Peru.
Esta enorme diversidade - o Peru possui cerca de dois terços dos ecossistemas do mundo, 80 de 104 - é o que permite que o receituário peruano seja tão grande quanto diverso, com sua característica abundância de tubérculos, ervas aromáticas, frutas, verduras, carnes e pescados. São 4000 variedades de batatas, 36 tipos de milho, 1500 tipos de batata doce e inhame, 623 variedades de frutas e cerca de 800 espécies de pescados (entre peixes e frutos do mar), o que dá uma boa mostra da extraordinária variedade de matérias primas disponíveis no país que era tido como a despensa do mundo pré-colombiano.
Esses ecossistemas, agrupados em 3 grandes regiões: costa, serra (Andes) e selva (Amazônia), são uma fonte inesgotável de riqueza para a gastronomia peruana, com produtos nativos, usos e costumes locais que confluem em pratos tradicionais, muitas vezes legados por antepassados remotos.
Os generosos recursos do mar peruano disponibilizam mais de mil espécies comestíveis entre peixes e frutos do mar, como corvina, lagosta e linguado. A preparação mais comum é o cebiche (ceviche ou seviche), o verdadeiro embaixador da culinária peruana pelo mundo. Dos Andes, chegam a batata, milho, além de carnes de cuy (parecido com porquinho-da-índia) e o ají (tipo de pimenta), que formam a base da comida serrana e encontram-se no país todo. Já a região amazônica agrega excepcionais manjares ribeirinhos e carnes de caça, normalmente acompanhadas de banana e mandioca, além de peixes de rio. As frutas, como a “chirimoya” e a “lúcuma” são inigualáveis nas sobremesas. Para homenagear o país, rouxemos a receita do chef Thomas Troigros: Ceviche Facon Peruana que apresentou essa receita no Festival de Gastronomia do Mar, em Niterói. Experimente, fica divino!!!
Ceviche Facon Peruana/ Por Thomas Troisgros
Ingredientes:
• 250 grs Filés de pargo
• 2 a 3 suco de limão
• tabasco
• 1 colher café de gengibre
• pimenta dedo de moça picada
• 1 colher de café de azeite extra virgem
• 1/2 cebola roxa fatiada
• Coentro e salsinha picadas
• 1 batata doce cozida na água salgada e fatiada
• 80 grs milho enlatado
• Sal, pimenta
• folhas de alface
Modo de preparo:Cortar o peixes em cubos de 1 cm. Temperar com sal e pimenta, suco de limão, dedo de moça, gengibre, tabasco, azeite. juntar a cebola fatiada, coentro e salsinha, milho e batata doce. Marinar por 10 mine servir dentro de um prato fundo. finalizar com quinoa frita.
Curiosidade: Uma primeira versão do Ceviche é registrada como sendo de cerca de 2000 A.C. entre o povo Mochica do litoral norte do Peru, onde o peixe era marinado em suco de tumbo (similar ao maracujá). Os Incas faziam algo similar usando “chincha”, bebida fermentada de milho. Ainda em tempos pré-colombianos foi acrescentada a pimenta "aji", muito picante, hoje obrigatória nesse prato. O limão só veio a ser usado a partir do século XVI quando chegaram os espanhóis, sendo hoje indispensável nas receitas
Fonte: Embaixada Peruana http://www.embperu.org.br/bkp/ e Wikipédia
Curiosidade: Uma primeira versão do Ceviche é registrada como sendo de cerca de 2000 A.C. entre o povo Mochica do litoral norte do Peru, onde o peixe era marinado em suco de tumbo (similar ao maracujá). Os Incas faziam algo similar usando “chincha”, bebida fermentada de milho. Ainda em tempos pré-colombianos foi acrescentada a pimenta "aji", muito picante, hoje obrigatória nesse prato. O limão só veio a ser usado a partir do século XVI quando chegaram os espanhóis, sendo hoje indispensável nas receitas
Fonte: Embaixada Peruana http://www.embperu.org.br/bkp/ e Wikipédia
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